Escolas podem substituir sinais sonoros estridentes por sinais musicais ou visuais
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A psicóloga Vivian Fatima de Oliveira compartilha sugestões valiosas para criar um ambiente sensorialmente confortável e promover o bem-estar e a aprendizagem desses alunos. (Fotos: Arquivo pessoal)
Estamos em setembro, o mês da inclusão da pessoa com deficiência, a qual deve ocorrer na prática; por isso, resolvemos falar sobre os sinais sonoros das escolas.
Segundo a psicóloga Vivian Fatima de Oliveira - CRP 12/06294, a substituição de sinais sonoros estridentes por sinais musicais ou visuais pode ser uma estratégia eficaz para apoiar estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) nos estabelecimentos de ensino.
Nossa entrevistada apresenta algumas sugestões para implementar essa prática:
1. Sinais Visuais: utilize placas, pictogramas ou sinalizações visuais que indiquem mudanças de atividade, regras ou transições; por exemplo, um cartaz com uma imagem que representa "hora do lanche" pode substituir um sinal sonoro.
2. Sinais Musicais: em vez de alarmes estridentes, opte por músicas calmas ou toques suaves que sinalizem a mudança de atividades; músicas com ritmos regulares podem ser mais agradáveis e menos estressantes.
3. Treinamento de Professores e Funcionários: é fundamental que toda a equipe tenha treinamento sobre a importância de minimizar estímulos sonoros que possam ser desconfortáveis para estudantes com TEA; encoraje a criação de um ambiente sensorialmente confortável.
4. Avaliação com os Alunos: Sempre que possível, faça uma avaliação com os alunos sobre quais sinais são mais eficazes e confortáveis para eles; isso pode incluir questionários ou conversas diretas.
Para a psicóloga Vivian, essas práticas podem contribuir para um ambiente escolar mais inclusivo e confortável para estudantes com TEA, promovendo seu bem-estar e aprendizado.
Até a próxima!
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