Resultados do primeiro semestre mostram saldo positivo na abertura de vagas formais, com forte contribuição da indústria

Santa Catarina abriu 61.533 vagas formais de trabalho nos seis primeiros meses de 2023, o quinto melhor desempenho do país em volume de carteiras assinadas, ficando atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná, conforme balanço divulgado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Desses novos postos de trabalho, a indústria contribuiu com a abertura de 27,1 mil vagas no período, sendo 17,5 mil geradas na indústria de transformação e 9,6 mil abertas na construção civil.

“A indústria é a grande mola propulsora para o desenvolvimento de Santa Catarina. Apesar dos níveis elevados da taxa de juros, o setor foi líder na geração de empregos formais, destacou Mario Cezar de Aguiar, presidente da Federação das Indústrias (Fiesc).

No acumulado do semestre, os municípios que mais criaram vagas foram Joinville (7.063), Itajaí (5.649) e Chapecó (3.029). Nos últimos 12 meses, o Estado criou 64.369 novas oportunidades de emprego.

Para o governador Jorginho Mello os resultados de Santa Catarina são robustos, mas ainda tem espaço para melhorar. “Somos referência nacional quando o assunto é emprego e esses dados são consequência da nossa força produtiva, de um povo empreendedor e confiante que tem segurança para investir aqui”, afirmou.

Em relação ao mês de junho, o Caged mostra que Santa Catarina teve um saldo positivo de 1.899 vagas, número menor do que o registrado em alguns meses do ano. Na indústria, o saldo foi negativo em 2,1 mil vagas, refletindo uma desaceleração na empregabilidade registrada em todo o país.

No Brasil, empregabilidade perde fôlego

O Brasil gerou 157,19 mil empregos com carteira assinada em junho deste ano, conforme dados do Caged. O número reflete o saldo líquido (contratações menos demissões) da geração de empregos formais. Foram registrados 1,914 milhão de contratações e 1,756 milhão de demissões. O resultado brasileiro representa uma queda de 45% em relação a junho do ano passado, quando foram criados 285 mil empregos formais.
Setores - O maior crescimento do emprego em junho ocorreu no setor de serviços, comum saldo de 76.420 postos formais. A agropecuária foi o segundo maior gerador de postos no mês, com 27.159 empregos gerados.
Recuo - A perda de fôlego na empregabilidade também se mostra na apuração dos dados do primeiro semestre deste ano. No período, o saldo foi de 1.023.540 empregos, resultado de 11.908.777 admissões e 10.885.237 desligamentos, o que representa um recuo de 26,3% na comparação com o mesmo período de 2022, quando foram contabilizados 1,38 milhão de empregos com carteira assinada.


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