Bia Vargas, candidata a vice na chapa de Décio Lima (PT) em 2022, segundo colocado na disputa com Jorginho Mello (PL), há mais de um ano da vitória petista amarga o completo sereno político

A dupla Décio Lima/Bia Vargas fez história na eleição estadual do ano passado quando colocou o PT pela primeira vez no segundo turno na eleição para governador de Santa Catarina. Embalados na polarização entre Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT) em âmbito federal e os erros de estratégia da centro direita catarinense, o petista e a socialista não só chegaram na disputa final como impediram uma vitória bolsonarista ainda maior em solo catarinense. 

Ocorre que até agora, último mês de 2023, a representante da população negra e feminina da chapa petista continua desabrigada, sem nenhuma posição de destaque nos cargos federais em Santa Catarina ou mesmo definição sobre participação da eleição municipal em 2024. Natural de Criciúma, Bia merecia um melhor aproveitamento. Havia sido especulado o cargo da atual deputada federal Júlia Zanatta (PL), que durante a gestão Bolsonaro foi coordenadora da Embratur no Sul do país. Mas o fato é que nem essa ou mesmo outra posição se efetivou para Bia. Perde Santa Catarina, perdem as mulheres e negros catarinenses, perde o PT.