Junto com presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), e o líder do governo, Jacques Wagner (PT), o senador catarinense participou do ajuste na legislação aprovada na semana anterior

A aprovação pelo Senado Federal de PEC - Proposta de Emenda Constitucional - que limita as decisões monocráticas dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) provocou forte reação entre os membros da suprema corte do país. "(Iniciaram) Travestidos de estadistas presuntivos e encerraram melancolicamente como inequívocos pigmeus morais”, disparou Gilmar Mendes contra os 52 senadores que aprovaram o texto proposto pelo presidente da casa, senador Rodrigo Pacheco (PSD). 

Entrevistado por rede de televisão nacional, o senador Esperidião Amin (PP) questionou a "censura e a intimidação" sofridas pelos senadores por parte de ministros do STF, além de considerar uma histeria injustificada. "Negociaram comigo essa alteração, que história é essa de agressão", disparou Amin na entrevista. 

Procurada pela Adjori, a assessoria do senador não respondeu sobre quem seria a pessoa que havia negociado a inclusão da alteração legislativa. Jantaram com o presidente Lula (PT), segundo Amin, os ministros do STF Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin, além dos ministros do governo, Flávio Dino (PSB) e Jorge Messias (PT). Um deles teria feito a negociação com o senador.