Ministro da Integração Nacional diz que R$ 30 milhões já foram liberados e restam R$ 64 milhões empenhados aguardando que os municípios licitem as obras

O deputado estadual Ivan Naatz (PL) saiu em defesa do governador Jorginho Mello (PL) no plenário da Assembleia Legislativa ao criticar vídeo postado nas redes sociais da deputada federal Ana Paula Lima (PT), que afirmou que o governo federal havia liberado R$ 70,2 milhões para mitigar os efeitos da enchentes nos municípios Santa Catarina. A declaração da deputada petista havia sido no sentido de contrariar recentes declarações públicas do governador dando conta de que até o momento o governo federal não liberou nenhum recurso da União neste sentido. 

Em contraponto, o Ministro da Integração Nacional, Waldez Góes, diz que foram liberados R$ 24 milhões durante o ano. Além disso, R$ 70 milhões foram aprovados, tendo sido liberados cerca de R$ 6 milhões, restando R$ 64 milhões que já estão empenhados, ou seja, basta aos municípios atingidos licitarem as obras para que os valores sejam pagos. De acordo com o deputado federal Pedro Uczai (PT), mais R$ 90 milhões estão sob análise.

“As verdades precisam ser ditas mesmo. Até agora, o presidente Lula não ligou para o governador Jorginho e se estes recursos foram liberados que se juntem os comprovantes de depósitos “, desafiou Naatz. O deputado acrescentou que “o momento é de unir forças, de fazer mais por Santa Catarina e não se aproveitar politicamente da situação “, defendendo também a posição do governador no sentido de que sejam devolvidos os recursos estaduais da ordem de R$ 400 milhões que foram repassados ano passado para as obras de duplicação da BR-470 para serem utilizados agora para a recuperação dos municípios atingidos pelas cheias.

A fala do deputado Naatz recebeu o apoio de outros deputados como Emerson Stein, do MDB e Sargento Lima, e Carlos Humberto, do PL, além do atual líder do governo Edilson Massoco, que também reclamou da ausência do governo federal nas enchentes e criticou os deputados federais da bancada do Partido dos Trabalhadores pela falta de ações da União no Estado.