O governador Luiz Henrique assinou, ontem, um protocolo de intenções com a Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação

O governador Luiz Henrique assinou ontem (5), durante almoço na Casa D"Agronômica, um protocolo de intenções com a Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação para a construção de uma unidade em Florianópolis. A diretora executiva da Associação das Pioneiras Sociais (Rede Sarah), Lúcia Willadino Braga, esteve presente durante o almoço na residência oficial do governador, em companhia de Alice Kuerten, presidente do Instituto Guga Kuerten, que está participando das articulações para trazer uma unidade do hospital para o Estado. O objetivo
da rede Sarah é o de pretsar assistência assistência médica qualificada e gratuita aos cidadãos, além de formar e qualificar prossionais de saúde, desenvolvendo pesquisas científicas e gerando tecnologia.

Pelo protocolo, o Estado pretende disponibilizar a área física não inferior a 40 mil m² para a instalação da unidade, dotada de infra-estrutura básica, além de providenciar o acesso viário necessário e adequado ao atendimento da unidade. Outro compromisso assumido pelo governador foi o de estabelecer diálogo permanente para a viabilização do projeto. Além de construir o edifício e as dependências onde será instalada a unidade, a Rede Sarah assumiu o compromisso  de desenvolver os projetos necessários à instalação em Santa Catarina em conformidade com a legislação ambiental, urbanística e de sustentabilidade.

Entidade sem fins lucrativos, a rede Sarah é especializada em atendimento a pacientes com doenças do aparelho locomotor. Segundo a diretora da entidade, entre 30 e 40% dos atendimentos realizados nas oito unidades
existentes no País são de pessoas vindas dos três estados da Região Sul. A presidente do IGK destacou que o Estado deixará de gastar cerca de R$ 3 milhões anuais com o envio de pacientes catarinenses em busca de
tratamento em Brasília, sede do hospital Sarah Kubitschek.

As unidades da rede Sarah atendem cerca de um milhão de pacientes por ano e realizam em torno de 20 milhões de procedimentos anuais. Além de duas unidades no Distrito Federal,a rede possui representação em Salvador (BA), São Luís do Maranhão, Fortaleza (CE), Macapá (AP), Belo Horizonte (MG) e Rio de Janeiro (RJ). A direteora executiva da rede acredita que dentro de três anos será possível concluir a unidade hospitalar em Santa Catarina.
Mantida com recursos públicos repassados pela União, o caráter autônomo da gestão desse serviço público de saúde faz da Associação a primeira Instituição pública não-estatal brasileira.