Os preços da gasolina comum chegaram a variar R$ 0,315, por litro, em municípios de Santa Catarina, no mês de dezembro, de acordo com o Projeto de Acompanhamento de Preços Regionais, mantido pelo curso de Ciências Econômicas da Unochapecó. O Boletim de Combustíveis é feito com base em números levantados entre os dias 1 e 20 de dezembro passado, pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Em termos de custo, o município que apresentou o maior preço médio de revenda da gasolina comum foi São Miguel do Oeste, de R$ 2,887 por litro, enquanto o menor preço médio foi verificado em Brusque, de R$ 2,572. Na região Oeste, Chapecó apresentou o preço médio de R$ 2,771 por litro, enquanto Concórdia vendia por R$ 2,849.

Quanto às variações percentuais do preço de venda, a maior alta foi evidenciada em Biguaçu, em média de 6,35% por litro, e a queda mais expressiva foi observada em Brusque, de 1,42% para menos. Entre os municípios do Oeste Catarinense, Chapecó registrou aumento de 0,33%, Caçador de 0,11%, Concórdia de 0,92%, Videira de 0,50% e Xanxerê de 0,25%, enquanto São Miguel do Oeste mostrou queda de 0,03%.

Já os preços do etanol variaram R$ 0,237 por litro entre as cidades catarinenses analisadas. O município que teve o maior preço médio de revenda do etanol foi Araranguá, de R$ 2,526 por litro. Em contrapartida, o menor preço médio foi observado em Joinvile, de R$ 2,289. Nos municípios da região Oeste, os preços médios do etanol foram de: R$ 2,373 em Chapecó; R$ 2,433 em Caçador; R$ 2,486 em Concórdia; R$ 2,425 em São Miguel do Oeste; R$ 2,376 em Videira; e R$ 2,429 em Xanxerê.

Em relação às variações percentuais do preço de revenda do etanol, Palhoça apresentou a maior elevação, de 2,92% por litro, enquanto a queda mais significativa foi registrada em Blumenau, de 0,88%. As cidades do Oeste apresentaram aumento de 0,51% em Chapecó, de 0,12% em Caçador, de 0,65% em Concórdia, de 0,08% em São Miguel do Oeste, de 0,34% em Videira e de 0,08% em Xanxerê.

A coordenação da análise do curso de Ciências Econômicas da Unochapecó lembra que, em função dos rendimentos dos combustíveis, "é vantajoso economicamente abastecer os veículos com etanol até o momento em que o seu preço corresponder, no máximo, a 70% do preço da gasolina".