Ministro da Justiça elogia ações do Governo contra os atentados
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Ministro da Justiça elogia ações de resposta do Governo de SC ao crime organizado. (Fotos: Antônio Carlos Mafalda)
Aproveitando a agenda em Brasília, na quarta-feira (6), o governador Raimundo Colombo fez uma visita de cortesia ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Ele agradeceu o apoio ofertado durante o episódio de ataques em Santa Catarina e afirmou que a "atuação em parceria com o ministério foi muito importante para encerrar a onda de atentados."
O ministro elogiou o papel que Colombo desempenhou na estratégia de não alertar os criminosos sobre a chegada da Força Nacional e da operação da Polícia Civil. No total, foram presas 198 pessoas - 108 presos, 36 menores apreendidos e 54 mandados de prisão cumpridos -, membros de facções criminosas em todo território de Santa Catarina. "Quero parabenizar também o comando desempenhado pelo coronel Nazareno Marcineiro nas operações da Força Nacional e na atuação da Polícia Militar como um todo", disse o ministro.
O diretor do Departamento de Administração Prisional (Deap), Leandro Lima, já anunciou que a força-tarefa dentro das unidades prisionais catarinenses vai continuar até a Páscoa.
No domingo (3), o Deap terminou a segunda fase da Operação Presença, uma ação integrada e simultânea em todas as unidades prisionais de Santa Catarina. O objetivo da atividade é reforçar procedimentos de segurança.
Desde a última quinta-feira (28), cerca de 300 pessoas, a maioria agentes penitenciários de oito unidades prisionais, além do Batalhão de Choque da Polícia Militar e da Força Nacional de Segurança, fizeram uma varredura nas 49 unidades prisionais do Estado.
Até o momento, a Diretoria de Informação e Inteligência (Dini) da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), contabilizou 114 ocorrências criminosas em 34 municípios de Santa Catarina (86 atentados e 28 atos de vandalismo).
Da reunião entre o governador Raimundo Colombo e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ficou o compromisso do ministro de voltar ao Estado para o ato que vai dar início à força-tarefa de promotores públicos que deve chegar a Santa Catarina nas próximas semanas.
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