'O presidente do banco foi extremamente receptivo. Inclusive marcou uma visita a Santa Catarina, dias 13 e 14 deste mês, para conhecer a capacidade produtiva catarinense', elogiou o governador.
O governador Luiz Henrique e os secretários Sérgio Alves (Fazenda) e IvoCarminatti (Coordenação) apresentaram quatro pleitos do Estado ao
presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), Luciano Coutinho,
no final da manhã desta quinta-feira (7). "O presidente do banco foi
extremamente receptivo. Inclusive marcou uma visita a Santa Catarina, dias
13 e 14 deste mês, para conhecer a capacidade produtiva catarinense -
especialmente de Florianópolis e Joinville -, se atualizar em relação à
nossa realidade industrial e suas necessidades energéticas e participar de
um debate com os empresários sobre os problemas econômicos do país",
resumiu Luiz Henrique.
Da relação de projetos apresentados, constou a criação de uma linha de
financiamento destinada a agricultores familiares para a construção de
biodigestores; repactuação do processo de federalização da dívida da
Celesc; apoio financeiro através da Lei Rouanet para as restaurações da
Catedral Metropolitana de Florianópolis e da Ponte Hercílio Luz.
O projeto de biodigestores tem tecnologia da Epagri e prevê a construção
de seis mil equipamentos, além de 1.500 composteiras, informou Carminatti.
"Este programa é importante porque SC tem um rebanho suíno estimado em
seis milhões de animais", acrescentou Luiz Henrique. "Além de aproveitaros
dejetos, transformando-os em energia, ele irá potencializar asatividades
agrícolas", complementou.
A dívida da Celesc está calculada em cerca de R$ 800 milhões e obriga o
Estado a pagar um juro extorsivo. Esta situação cria dificuldades para a
execução fiscal do Executivo, comentaram Luiz Henrique e Sérgio Alves.
Esta dívida "foi gerada no governo anterior ao meu", salientou o
governador.
Luiz Henrique aproveitou o encontro para fazer um breve relato das ações
que estão sendo implantadas pelo Governo do Estado em Santa Catarina.
Entre elas, sintetizou, a modernização da Secretaria da Fazenda, com a
implementação das gestões fiscal e patrimonial, a informatização da rede
escolar; e o trabalho empreendido pela Junta Comercial, "a única da
América Latina que consegue registrar ou dar baixa de uma empresa em
apenas duas horas", destacou, referindo-se ao REGIN - Registro Empresarial
Integrado, um cadastro sincronizado que irá integrar as informações da
Junta Comercial (Jucesc), Secretaria de Estado da Fazenda, Receita
Federal, Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária e Prefeituras.
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