Ao completar 48 anos de existência, a Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul – tem sua história contada pelos professores Osvaldo Della Giustina e José Müller, que lançam as obras “As instituições também tem alma – a Unisul e sua história” e “A Unisul e o desenvolvimento sustentável do Sul de Santa Catarina”, respectivamente, nesta quarta-feira, 28, às 9h30, no salão Nobre, no campus de Tubarão.

Quando o jornalista Paulo Markun aceitou escrever o livro “Muito além de um sonho – A história da Unisul”, em parceria com Duda Hamilton, o professor Osvaldo Della Giustina quis saber os motivos da decisão, em lugar de tantas outras universidades do país. “É porque a Unisul tem alma”, respondeu Markun. A frase ficou na cabeça de Della Giustina.

Dez anos depois, ela serve de ponto de partida para o livro “As instituições também têm alma – A Unisul e sua história”. “O meu objetivo não era fazer simplesmente uma memória, mas responder à seguinte questão: o que levou uma universidade criada numa pequena cidade do interior de Santa Catarina a se tornar uma das maiores do país?”, ressalta Osvaldo Della Giustina. A resposta, segundo ele, está no título. “Descobri que o sentido de bem público é inerente às origens da Unisul. É por isso que ela tem alma. É por isso que ela tem uma história de sucesso. O livro revela “a dedicação total e capacidade de doação das pessoas, que se entregaram e priorizaram a instituição, acima de qualquer outra coisa”.

No livro “A Unisul e o desenvolvimento sustentável do Sul de Santa Catarina”, o professor José Müller faz, através de conceitos e documentos, análises críticas sobre o papel da Universidade em relação ao desenvolvimento sustentável. “A Unisul tem como propósito humanizar a sociedade. Eu quis analisar se a prática tem sido realizada”, explica Müller. No livro, o professor apresenta exemplos do crescimento da Unisul como organização e os relaciona com o desenvolvimento da região. Além disso, aponta proposições para os próximos anos. “A obra é uma recuperação da minha experiência na Universidade desde o começo dos anos 60”, afirma.