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Terça-Feira, 14 de Maio de 2024




Investimentos federais

Depois de liberação recorde de recursos para rodovias, valores para 2024 ainda são incertos

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A LOA prevê apenas R$ 468 milhões, mas o DNIT catarinense lança o desafio de igualar os recursos conquistados este ano. O Orçamento de 2024 deve ser votado nesta quinta-feira (21)

Depois de liberação recorde de recursos para rodovias, valores para 2024 ainda são incertos
Foto: Agência AL
- Superintendente - DNIT SC - Alysson Andrade

Frustrando expectativas negativas de parte da opinião pública catarinense, até novembro já foram efetivamente investidos mais de R$ 1 bilhão em obras nas rodovias federais de Santa Catarina. Mas para o próximo ano ainda não há definição de recursos para continuidade de obras ou início de outras. Este é, segundo a Fiesc, o grande problema para o Dnit no estado, pois deixa os gestores do órgão sem previsibilidade de quanto estará, de fato, disponível no orçamento da União para ser gasto em território catarinense. "Essa suspeição decorre do histórico de anos anteriores, nós não trabalhamos com previsibilidade, sofremos com cortes e remanejamentos de recursos ao longo do ano" esclarece o superintendente do Dnit em SC, Alysson Rodrigo de Andrade. Importante lembrar que o órgão federal é o executor dos trabalhos de infraestrutura, mas não tem ingerência sobre o orçamento, que é definido nos ministérios da Fazenda e Planejamento, além da necessidade de ser aprovado no Congresso Nacional. 

O Orçamento para 2024 ainda precisa ser votada na Comissão Mista de Orçamento (CMO) no Congresso. A agenda tem previsão de início para esta quinta-feira (21). A presidente da CMO, senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB), convocou reunião para as 9h30 e, antes, vai reunir lideranças na presidência do colegiado antes de votar o relatório-geral, do deputado Luiz Carlos Motta (PL-SP).

Déficit zero

Em que pese a crítica geral sobre a instabilidade de investimentos em rodovias federais no estado, a entidade que representa as indústrias catarinenses (Fiesc) não abre mão de equilíbrio nas contas públicas. "Não há teor ideológico, é contábil, você tem que gastar menos do que ganha, pois reflete na questão econômica, na inflação, em um ambiente favorável para investimentos, tem que cuidar", explica Egídio Martorano, presidente da Câmara de Transporte e Logística da Fiesc.




Com informações da Agência Senado

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