Com cobertura da Adjori Brasil, números serão apresentados nesta segunda-feira e revelam os motivos da má distribuição de médicos
O Brasil é um país marcado pela desigualdade no que se refere ao acesso à assistência médica. Uma conjunção de fatores - como a ausência de políticas públicas efetivas nas áreas de ensino e trabalho, assim como poucos investimentos - tem contribuído para que a população médica brasileira, apesar de apresentar uma curva constante de crescimento, permaneça mal distribuída pelo território nacional e com baixa adesão ao trabalho na rede do Sistema Único de Saúde (SUS), especialmente nas áreas de difícil provimento.
Estas são algumas das conclusões do segundo volume da pesquisa Demografia Médica no Brasil: cenários e indicadores de distribuição, desenvolvida em parceria entre Conselho Federal de Medicina (CFM) - presidido por Roberto d'Ávila - e Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), e coordenado pelo pesquisador Mario Scheffer.
Quem são e onde estão os médicos no Brasil? A presença de médicos no SUS é suficiente? A abertura de cursos de medicina no Interior contribui para a fixação em locais onde hoje faltam médicos? Onde atuam os médicos estrangeiros e formados no exterior? Facilitar a revalidação de diplomas estrangeiros vai resolver a falta localizada de médicos?
Essas e outras questões serão respondidas pela pesquisa, que traz dados sobre migração dos profissionais pelo país, presença de profissionais no SUS, distribuição dos médicos formados no exterior, além de várias outras informações, que serão apresentados à imprensa em coletiva na sede do CFM às 11h.
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