Número de denúncias para o Disque 100 tem aumento recorde após veiculação

A Secretaria da Assistência Social, Trabalho e Habitação do Governo de Santa Catarina acaba de divulgar os resultados obtidos pela campanha que foi ao ar na segunda quinzena de maio.
No mês anterior à veiculação da campanha, o Disque 100, serviço com operação central em Brasília, havia registrado 68 denúncias vindas de Santa Catarina. Já com a campanha no ar, este número teve um acréscimo de 83%, num total de 124 denúncias em 30 dias.

Segundo a Secretária Dalva de Luca, "Em Santa Catarina, a campanha contra a violência e exploração sexual patrocinada pelo Governo do Estado de SC, através da Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação expressa o compromisso político e ético com políticas públicas sociais afiançadoras de direitos. O Disque 100 registrou o aumento de 83% de denúncias no Estado a partir do lançamento da Campanha contra a exploração sexual comprovando, assim, a relevância e eficácia do serviço".

Para Marcelo Rego, Diretor de Comunicação da Secretaria de Comunicação do Governo de SC - Secom, o resultado que a campanha gerou até agora incentiva o Governo a continuar priorizando as campanhas de cunho social. "Ficamos muito satisfeitos com o retorno positivo das nossas campanhas. Ainda mais quando temos um índice grandioso, como no caso desta campanha contra o abuso sexual. Isso nos deixa ainda mais estimulados para as futuras ações".

Veicuação
Ao todo, a campanha esteve no ar por 33 dias, entre 13 e 29 de maio, e 09 e 26 de junho de 2009, com veiculação em Televisão, Rádio e também com cartazes distribuídos por todo o Estado.

Segundo estágio
De acordo com Rogério Alves, diretor de criação e sócio da Propague, sua agência vem trabalhando para ampliar a exposição da campanha mesmo após o encerramento da mídia. Uma versão de 45 segundos do comercial tem sido veiculada pela TV Câmara, de Florianópolis. Além disso, a agência vem articulando, através do Fórum Catarinense pelo Fim da Violência e da Exploração Sexual Infanto-Juvenil, que também assina o comercial, a cessão de veiculação nas salas de cinema das maiores cidades do Estado. A liberação do espaço depende apenas de uma formalização final para que o comercial possa ser exibido neste meio. "Nós pensamos em viabilizar a exposição em cinema porque acreditamos que uma campanha com este fim precisa ficar o maior tempo possível em exposição. Esperamos que isso possa ocorrer o mais rápido possível, enquanto o impacto provocado pela mídia ainda é recente", comenta Rogério Alves.