Assinam a obra o professor e jornalista Euclides Staub, o Coronel PM e escritor Flávio Luiz Pansera, o professor Lotário Staub e o professor italiano Luciano Dellazzana.

 Na noite de 30 de agosto, foi lançado o livro “Imigração italiana – sua luta e seu legado”, escrito a várias mãos. Assinam a obra alusiva aos 150 anos da imigração italiana para o Brasil, o professor e jornalista Euclides Staub, o Coronel PM e escritor Flávio Luiz Pansera, o professor Lotário Staub e o professor italiano Luciano Dellazzana.

Participaram do lançamento escritores locais, entre eles Reni Luiza Stertz, autora do livro Memória fotográfica de Maravilha – 25 anos, e Soeli Staub Zembruski, autora do livro THE TIME AND VOICE OF OUR BEST FRIEND, bem como autoridades e tradicionalista italianos e alemães, entre eles o professor poliglota, Altair e sua esposa Orfila Reinehr.

Segundo Euclides Staub, o livro relata do embarque no Porto de Nápoles – Itália, até os feitos dos renomados italianos e seus descendentes. Sua luta e seu legado pelo desbravamento de regiões inóspitas e hoje centenas de municípios com IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), acima da média no Brasil e no mundo.

A exaustiva pesquisa surpreende ao encontrar uma carta, datada de 1903, gentileza da família de Jacinto Valar, escrita pela mãe à sua filha que migrou para o Brasil, a luta da Cristina de Nápoles, esposa de D. Pedro II e da filha Princesa Isabel, pela libertação dos escravos e o Hino da imigração, Mérica Mérica, de
autoria do saudoso Leodato Antônio Particheli.

O Coronel Pansera ressaltou a importância da leitura e a participação dos jovens na construção do conhecimento histórico e literário, sobretudo do Oeste catarinense.
"Nossa região é nova, tem apenas 107 anos, desde a criação dos municípios de Mafra, Porto União, Joaçaba e Chapeco, portanto é possível resgatar e registrar a história. Se não fizermos isso agora, quando os avós morrerem, levarão a história para o fundo da terra com eles".

Diante disso foi criado o Instituto Histórico e Geográfico Oeste Catarinense para esse resgate e temos alguns dos membros desse instituto que estão se empenhando com esses registros, como Marcele Werle e Staub dedicando-se a cultura e língua alemã, e Pansera no resgate ao italianismo e sua cultura. Lembrou que é natural dos imigrantes italianos passar o dia cantando. Em casa, na roça, no paiol de cereais em vez de conversar eles cantavam.

Dentro do Instituto – IHGO criou-se o portal das etnias, o qual começa a ser carregado com essas obras do Alemão e do italiano e deverá ocorrer também o resgate de outras etnias.

Com informações do Jornal Imagem, de SMO, associado da Adjori/SC