Evento das Nações Unidas sobre mudanças climáticas ocorre em Dubai, nos Emirados Árabes, local em que o governo brasileiro lançou o Plano de Transformação Ecológica

O hidrogênio verde é tido como um combustível sustentável para veículos pesados que vai substituir o petróleo em pouco tempo e que pode se tornar significativa oportunidade para a economia brasileira. Esse foi o tema da palestra do diretor de Sustentabilidade da WEG, Daniel Godinho, em painel na manhã deste domingo (3) na COP28, sobre “Transição Energética – Hidrogênio de baixo carbono”. O presidente da Federação das Indústrias de SC (Fiesc), Mario Cezar de Aguiar, acompanhou o evento no estande da CNI - Confederação Nacional das Indústrias. "A mensagem é de que juntos devemos aproveitar essa oportunidade na economia de descarbonização como um todo, para agregar valor no Brasil, adensar tecnologia e fazer o que o governo vem chamando de neoindustrialização, aproveitando esse movimento, mas pensando no Brasil, na indústria brasileira, destacou Godinho.

Na sexta-feira (1/12), o ministro da Fazenda - Fernando Haddad - citou a criação de um mercado de carbono regulado, a emissão de títulos soberanos sustentáveis, a definição de uma taxonomia nacional focada na sustentabilidade e a revisão do Fundo Clima. As iniciativas visam criar condições para uma nova onda de investimentos com o objetivo de concentrar tecnologias industriais, modernizar a ciência e qualificar a força de trabalho em âmbito nacional.

Avanços 

“O Plano de Transformação Ecológica que eu tenho a honra de apresentar a vocês hoje visa unir forças em torno de um objetivo histórico: interromper cinco séculos de extrativismo e destruição do meio ambiente para posicionar o Brasil na vanguarda do desenvolvimento sustentável”, declarou o ministro, que aproveitou a ocasião para agradecer o apoio e o compromisso da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, também presente no evento, assim como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Fiesc apoia

"Você fala muito da descarbonização e colocou a visão da WEG, uma visão sistêmica. Acho isso importante, ajuda a nossa indústria. Nós temos muita tecnologia, temos essa facilidade de termos essas condições climáticas que nos permitem ter hidrogênio verde, mas temos que olhar de forma sistêmica" ponderou Aguiar.


?