Indústria de móveis cria plano para captar e formar profissionais
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O segmento emprega 30,6 mil pessoas em 3,3 mil empresas no estado (Fotos: Freepik)
Parceria com SENAI vai capacitar jovens para atuar no setor
O setor moveleiro catarinense está mobilizado para capacitar e formar novos profissionais para atuar nas indústrias e inserir jovens no mercado de trabalho. Um projeto inédito no segmento - o AMPLIA -, que já está sendo implementado no Planalto Norte catarinense em parceria com o SENAI, vai focar na capacitação em três esferas: a formação para funções de entrada da indústria moveleira, cursos de qualificação para colaboradores da indústria e a possibilidade de curso técnico em móveis.
O segmento é responsável por 30,6 mil empregos em 3,3 mil empresas em Santa Catarina. O estado é o quarto maior produtor de móveis do país, com destaque nas exportações: no primeiro semestre deste ano contabilizou US$ 129,5 milhões.
O objetivo é oferecer oportunidades de trabalho para jovens recém-saídos do ensino médio da região. “Os cursos do SENAI foram pensados em conjunto com as indústrias, o que contribui muito na empregabilidade após a formação. Temos dificuldade em preencher vagas e a proatividade das empresas é essencial para enfrentar a questão”, afirma o presidente da Câmara de Desenvolvimento da Indústria do Mobiliário da Federação das Indústrias de SC (FIESC), Arnaldo Huebl.
“Alguns dos cursos são oferecidos em parceria com as empresas, sem custos para o interessado. E como o setor oferece oportunidades de crescimento, o jovem que quiser avançar na carreira também pode optar pelo curso técnico”, explica Fernanda Kempner, especialista do SENAI em qualificação profissional.
Embora o projeto tenha iniciado no Planalto Norte, pode ser replicado em outros polos moveleiros do estado. A iniciativa é um movimento de fortalecimento do setor, inspirado no Tratado de Excelência da Indústria da Madeira (TEM) da Regional Centro Norte, que pretende apresentar a indústria da madeira como uma oportunidade para novos trabalhadores. Para isso, prevê ainda o uso da plataforma Emprega Já da FIESC.
Fonte FIESC
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