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Sábado, 4 de Maio de 2024




Empresários, é hora de agir

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A divida publica já alcançou 1 trilhão de reais (51% do PIB) e, sem nenhum escrúpulo, a administração pública perdulária continua aumentando as despesas.

EMPRESÁRIOS, É  HORA DE AGIR

 

*Egon  Nort

 

A divida publica já alcançou 1 trilhão de reais (51% do PIB) e, sem nenhum escrúpulo, a administração pública perdulária continua aumentando as despesas. Este caos a que chegamos nos custa 140 bilhões de reais em juros anuais; dinheiro que deveria ser investido em infra-estrutura, educação, saúde e segurança.

 

Após a euforia do futebol, que não deixou os brasileiros refletirem sobre esse descalabro financeiro, chegou a hora de colocarmos os pés no chão.

O Governo arrecada 800 bilhões de reais por ano de impostos  ( 40% do PIB, que é de 2 trilhões de reais). Dos impostos arrecadados, quase nada é investido em infra-estrutura, servindo apenas para as despesas que a cada dia aumentam. Se o Brasil fosse uma empresa, os credores já teriam pedido a sua falência.

 

Só resta um caminho: o Governo começar a diminuir os gastos drasticamente. Só assim ele terá as condições políticas para aprovar as reformas. Deste modo também teremos condições de implantar as demais medidas já debatidas e amadurecidas pelo setor produtivo, para acelerar o crescimento do nosso País. Muitos países conseguiram fazer isto.Como exemplo, tomamos a Espanha, um país latino como o Brasil. A Espanha diminuiu os gastos públicos em relação ao PIB, nos últimos 12 anos, de 47% para 16%.

 

Não adianta mandar reivindicações e alertas para os Governantes. A mobilização tem que ser geral e agora, envolvendo toda a sociedade brasileira; pois todos querem saber como empreender, aumentar o nível de vida e o emprego. Tudo isto será possível com recursos humanos mais competentes no poder.

 

Quem melhor poderá executar este trabalho político educativo são os empresários, nas conversas do dia a dia com eleitores. Eles são os geradores de riqueza das nações e por isso deveriam ter liberdade de empreender para fazer este pais crescer. No entanto, além de terem que competir internamente, enfrentar competições internacionais devoradoras, muitos entraves na produção e produtividade, os empresários ainda são atormentados com  o caos tributário. Segundo o (IBPT) Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, desde que a Constituição de 1988 entrou em vigor, em média, tem sido editadas 37 normas tributárias por dia, sendo que   a burocracia tributária consome 1,7% da receita das empresas que faturam até 100 milhões de reais por ano.

 

Nestas eleições, haverá a maior renovação política da história. Teremos a oportunidade de escolher 257 novos gestores da Coisa Pública competentes, contra a corrupção e

comprometidos com a aprovação das reformas.

È preciso que no debate com os eleitores, seja ressaltada a urgência. Se continuarmos parados, poderemos ser engolidos pela China e Índia que  têm salários e impostos muito mais baixos. E, como conseqüência, os empregos que deveriam ser criados aqui serão criados na Ásia.

 

Devido a má administração governamental, e principalmente por termos investido muito pouco em educação e sem planejamento familiar nas favelas, estamos ficando para trás entre as nações. De acordo com o novo sistema de cálculo da riqueza de um país, que não contabiliza recursos como bens, o Brasil deixou de ser a 11a.  economia  do mundo. Agora somos a 31a num ranking de 120 países.

 

Com o engajamento de mais de 10 Milhões de grandes, médios, pequenos e microempresários, a tarefa de esclarecimentos certamente será eficaz. Os  eleitores com uma atitude positiva irão entender que é possível mudar de rumo, sair da estagnação e desenvolver o Brasil.

Os 10 milhões de desempregados, os 60 milhões de trabalhadores sem carteira assinada e os 13 milhões de jovens desiludidos com o Brasil, que irão votar pela primeira vez, cansaram de esperar por oportunidades em uma nação administrada por um aparato estatal gigantesco, lerdo e caríssimo.

 

 

 

*Pres. Hon. do Instituto População e Desenvolvimento,  ex Técnico da FAO-ONU ? entre outros, seu livro: Por que faltam os Alimentos ? Causas e Soluções Viáveis, remetido a todos os Senadores e Deputados Constituintes em 1987, teve atuação decisiva na aprovação da lei do Planejamento Familiar, que estava emperrada no Congresso Nacional há quase meio século.  

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